Revolucionário: Como a Apple pensa em implementar IA generativa no iPhone e iPad?

Não restam dúvidas que nesta “corrida” à IA generativa, a tecnológica Apple não quer ficar para trás. Desde logo, sabendo que o seu principal trunfo estará no seu hardware, principalmente nos aparelhos iPhone, que dominam o mercado de smartphones, será que esta empresa terá vantagem competitiva? Segundo especialistas, a verdade é que, no que se trata ao software, existem outras empresas que fizeram maiores progressos. Portanto, o que tal representa no preço ação Apple para um futuro próximo? Será que a Apple terá que formar parcerias, para não se atrasar nesta verdadeira “corrida”?

Parceria da Apple estará iminente para a integração de IA generativa?

Especialmente nas últimas semanas, tem havido muita especulação sobre quem poderia ser o parceiro da Apple, no que diz respeito à integração de IA generativa. Embora com sigilo e discrição, fontes próximas ao conceituado órgão Bloomberg revelam que já existem conversas sobre um acordo com a OpenAI.

Desde logo, parece ser cada vez mais provável que, dentro de poucos meses, os recursos do ChatGPT seriam integrados ao iOS 18 da Apple. Como consequência, quer clientes, quer investidores, da ação mais capitalizada da história do mercado de ações, estarão atentos a estes novos lançamentos da empresa. Isto especificamente o novo iPad e o iPhone 16, previstos para o final de 2024. Assim, parece ser muito provável que softwares de IA e IA generativa estejam presentes, de base, nos novos iPhones e iPads! Porém, qual seria a reação do mercado a esta novidade?

Gemini ou ChatGPT: Qual obterá parcerias de exclusividade com os lançamentos Apple?

Segundo novos relatos, embora as conversas com a OpenAI já tenham sido anunciadas no início do ano, importa referir que esta não será a primeira empresa com a qual a Apple mantém conversas com o mesmo propósito. Na altura também surgiu que existiam conversas com a Google, desenvolvedora do Gemini, justamente para preencher o cargo que atualmente atribuem à OpenAI.

Na verdade, há poucas semanas, falou-se até num terceiro concorrente: a startup Anthropic . Até porque esta empresa tem sido notícia, ultimamente, graças ao desenvolvimento dos modelos de IA generativos, tais como “Claude 3 Haiku, Claude 3 Sonnet e Claude 3 Opus”. No entanto, nenhuma outra notícia surgiu a esse respeito, pelo que esses rumores rapidamente dissiparam-se.

De salientar ainda que, dentro do mesmo espetro, também não houve novas informações sobre uma potencial parceria Gemini – Apple, vindo da Google. Pelo menos até ao momento, fica evidente que o sigilo é uma tendência geral nos processos de negociação de Gemini. No entanto, Mark Gurman afirma inequivocamente que a OpenAI é a empresa que surge como escolhida. Isto é especialmente significativo considerando que a “Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple” acontecerá em apenas algumas semanas (meados de maio).

Como a IA generativa e futuras parcerias impactam a ação da Apple?

Até ao momento, é evidente que não passou despercebido aos investidores que a notícia sobre a integração da IA generativa nos dispositivos, seja com software da OpenAI ou do Google, é um bom incentivo para o valor das ações da Apple. De facto, a mais capitalizada empresa das Big Tech, que deve mais da metade de sua receita à venda do iPhone, viu como o seu mais recente aparelho móvel teve vendas fracas no mercado asiático. Como tal, os analistas preveem que os resultados do seu primeiro trimestre serão negativos.

Análise Gráfica ao Preço Ação da Apple ajuda a encontrar Suportes?

Na verdade, no cálculo acumulado anual, o preço da Apple caiu -7,29%. No entanto, acredita-se que exista um suporte tangencial de baixa em que o valor poderá ser revertido. Precisamente também em resposta à quebra de um nível chave como US$ 166.

Assim, os analistas acreditam que existem dois indicadores-chave, como o RSI e o DMI, dan do sinais positivos a este respeito no gráfico do preço da Apple. O primeiro destes conseguiu voltar ao patamar de crescimento e ainda tem muito espaço para continuar a acompanhar o valor na sua alta de preços. O segundo rompeu o sinal ascendente e projeta a reavaliação como principal cenário no curto prazo.

Queda de vendas de iPhone poderá ser controlada por anúncio de IA generativa?

É importante ressalvar que o relatório trimestral da Apple deverá revelar o seu maior declínio de receitas em mais de um ano. Isto uma vez que os investidores estão atentos à estratégia da gigante tecnológica de incorporar IA generativa nos seus iPhones para revigorar as vendas, especialmente na China, informou a própria Reuters.

Nos últimos meses, as ações da Apple ficaram atrás de outras grandes empresas de tecnologia, caindo mais de 10%. Muito devido a preocupações com a lenta implementação de serviços de IA e o ressurgimento de concorrentes como a Huawei, no mercado chinês. Além disso, os analistas projetam um declínio significativo de 10,4% nas vendas do iPhone. O equipamento representa cerca de metade da receita da Apple, marcando a queda mais acentuada em mais de três anos.

Finalmente, este declínio é parcialmente atribuído à receita excepcionalmente elevadas do iPhone registada há um ano. À medida que a empresa satisfazia a procura reprimida após a pandemia. No entanto, mesmo depois de ter em conta a recuperação da receita do ano anterior, Wall Street antecipa uma ligeira diminuição nas vendas do iPhone. O que contribui para um declínio estimado de 5% na receita global para o segundo trimestre fiscal encerrado em março.

Ou seja, a maior queda desde dezembro de 2022. Porém, durante a reunião pós anúncio dos resultados do primeiro trimestre, as primeiras menções a potenciais parcerias e implementações de softwares e programas de IA generativa poderão ajudar a “estancar a sangria”.

Microsoft ultrapassou a Apple, em termos de Market Cap

Como consequência de tudo isto, o valor de mercado da Apple foi atingido, perdendo o título de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft. No total, as suas ações caíram 11,24% este ano, para um valor de mercado de 2,68 mil milhões de dólares.

Embora concorrentes como a Microsoft e a Alphabet tenham enfatizado as suas estratégias de IA nos últimos meses, o CEO da Apple, Tim Cook, tem sido relativamente reservado sobre o tema, tornando a integração da IA nos iPhones um desenvolvimento significativo para a competitividade futura da empresa. Ainda, esta mudança ocorre no momento em que a Huawei e a Samsung Electronics ultrapassaram a Apple nas vendas de smartphones, impulsionadas pela demanda por recursos de IA nos seus dispositivos. Estará a Apple a ficar para trás nesta corrida de implementação de IA generativa?

O que se poderá concluir nas movimentações de bastidores da Apple?

Para enfrentar todos estes desafios, a Apple está supostamente em negociações com a OpenAI e a Alphabet do Google. Isto para integrar recursos generativos de IA nos seus iPhones, potencialmente revelando-os na próxima conferência de desenvolvedores, em junho. Além disso, analistas acreditam que estes recursos podem estimular a procura pela próxima série do iPhone, com lançamento previsto para outono.

Além da integração da IA, o relatório trimestral da Apple também lançará luz sobre seu plano de recompra de ações e o desempenho de seu produto mais recente, o “headset Vision Pro”, lançado em fevereiro. Apesar do entusiasmo inicial, há indícios de desaceleração na procura por este aparelho de US$ 3.500, que foi altamente viral, o que levou a Apple a ajustar suas estimativas de produção.

Outras quedas nas vendas da Apple serão conhecidas

Além de tudo isto, espera-se uma fraca procura em todo o negócio de hardware da Apple, com quedas projetadas para as vendas de iPad e Mac de 11,4% e 4,3%, respetivamente, no trimestre de março. Para resolver isso, a Apple está a preparar-se para revelar uma linha renovada de iPads e atualizar todos os modelos de Mac com processadores M4 mais rápidos e focados em IA. Porém, qual será a Empresa que firmará a parceria?

Apesar destes desafios, prevê-se que o negócio de serviços, incluindo a App Store e serviços de subscrição como a Apple TV, continue a ser um ponto positivo, com um crescimento de receitas previsto de 7,7%. Desta forma, o recente relatório trimestral da Apple fornecerá informações cruciais sobre os esforços da empresa para navegar pelo cenário atual do mercado e reacender o crescimento em meio ao declínio das receitas. Com certeza que os termos “IA” e “IA generativa” marcaram os próximos anúncios, pelo que todas as atenções dos investidores e clientes interessados nos novos produtos terão que estar num nível máximo.

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